Tenho o hábito, de chamar os meus filhos por diminutivos, por amor/amorzinho, fofinhos, fofuchos, lindos, coisisnha boa e afins, bem como pelos dois primeiros nomes quando estou zangada.
Um dia destes, o Filipolas, veio ter comigo e perguntou-me se estava zangada com ele.
Disse-lhe que não e estranhei a pergunta.
Perguntei-lhe o porquê da sua questão e ele respondeu, com toda a sabedoria dos seus 5 anos: "Porque não me chamaste de lindo"
Aí percebi. Eu até posso nem reparar se os estou a chamar de fofos, ou lindos, ou o que seja, mas eles reparam e sabem.
Numa pequenina grande lição aprendi, a forma como falo com eles fica lá e tem as consequências que mais tarde se verão.
"Olive Kitteridge" de Elisabeth Strout
Há 6 dias
1 comentários:
Verdade, eles retém tudo e neste caso ainda bem que assim é!
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