Quem me conhece sabe que gosto de ler. Que leio quase tudo, experimento leituras novas e como em tudo umas vezes sou surpreendida pela posivia, outras não.
Tenho amigos que gostam de ler e que me emprestam livros, o último de seu nome "Marley e Eu" estou a ler com curiosidade, primeiro por se tratar de um livro acerca de um cão, segundo porque conheço a raça e gosto e terceiro por não ter lido nenhum do género.
A páginas tantas deparo-me com esta constatação do autor "Mesmo nos dias piores, havia sempre qualquer coisa que nos fazia sorrir, agora que sabiamos aquilo que qualquer pai acaba por descobrir mais cedo ou mais tarde: que estes maravilhosos primeiros tempos da vida dos pais - de fraldas descartáveis, dos primeiros dentes de leite e de balbuciações incompreensíveis - não passam de um instante luminoso mas fugaz na imensidão de uma vida esssencialmente vulgar."
E quão verdade o é. Noto isso no Pedrocas a todo o instante: o pulo no crescimento, a habilidade de fazer cada vez mais coisas sozinho, a linguagem em pedroquês mas que já começa a tentar dizer algo com nexo, o facto de perceber e se fazer desententido quando o assunto não lhe interessa, e tantas outras coisas. A última é tomar banho na nossa banheira. Ainda uso a dele, mas mais por segurança minha, porque ele adora a nossa. Está a ficar grande o meu menino.
Se por um lado fico babada e conto todos os seus novos feitos, por outro penso no que era a minha vida até aqui e cada vez mais tenho a certeza da grande benção que Deus colocou na nossa vida. Há outro aspecto cada vez mais imutável o enorme AMOR que cresce dia a dia.
A vida fica mais preenchida, mais corrida, mais vivida e intensamente mais feliz, mesmo com aquelas noites mal dormidas, a casa desarrumada e tudo o que se faz a correr. Não trocava nada disto por toda a riqueza do mundo. Aliás eu tenho a maior riqueza do mundo, o meu PEDROCAS.
Como diz o autor do livro (John Grogan) "As crianças funcionam como relógios escancarados à nossa frente, impossíveis de ignorar, assinalando a marcha inexorável da vida através daquilo que de outro modo poderia parecer um mar infinito de minutos, horas, dias e anos".
Um beijo no coração