E depois do que tenho lindo por aí, uns que têm os melhores pais do mundo (abençoados sejam), outros que nem falam, outros que acham o dia irritante, outros que nem ligam.
Ora eu comemorei o dia, fiz por comemorar e dentro do entendimento dos meus filhos também eles o comemoraram.
Não correu como planeado, porque a vida pregou-nos umas partidas, mas antecipamos o jantar para almoço de Domingo. Não houve bolo de bolacha, mas como estão lá os ingredientes vai haver.
O que houve? Saúde, 2 putos reguilas, beijos ao pai e principalmente amor.
Se o pai lá de casa é o melhor do mundo? É. Se é o mais chato? Também. Se é fantástico? Várias vezes. Se é mau? Também.
Depende das situações. Quando contraria é chato. Quando não faz as vontades é mau. Quando joga playstation ou à bola é fantástico. Quando põe os miudos a rir e brinca com eles é o melhor do mundo.
O pai é um homem, um ser humano com bom e mau feitio, com dias bons e outros assim-assim. Com situações na vida que gosta e outras que odeia.
É uma pessoa calma, por isso ralha menos que a mãe, grita menos que a mãe, mas não se preocupa menos que a mãe {preocupa preocupa que sou mãe galinha ;) }.
O que se espera é que seja um pai presente. Um pai com o qual os filhos possam sempre contar. Com defeitos é certo, mas que lhes indique o bom caminho, oiça as suas dúvidas / angústias / problemas e dê um conselho, um ombro amigo, um colo. Que vibre com os sucessos e enxugue as lágrimas nas derrotas.
Se vai falhar? Óbvio, é um ser humano lembram-se? Interessa é que as falhas sejam menores e que ensinem que falhar acontece. Só espero que seja mais aberto e mais presente que o pai dele. É que ser pai não é só ralhar quando se chega do trabalho, mandar comer a sopa ou ir comprar uns ténis. É também saber ouvir e conversar.
Copiando a minha amiga São, e porque a pequenita ainda não diz de sua justiça, tivemos um tpc da creche em que o pai tinha de escrever o que era para ele ser pai. O filho respondeu e disse que era jogar à bola, passear, jogar na playstation, às lutas e brincar. Não me parece mal. Afinal o pai não é nenhum monstro naquela cabecinha e ele bem que gosta do seu papá.
Ah e o pai não liga a estas coisas. Dias de mãe, pai e afins. É despassarado e desinteressado, mas começa a perceber a coisa.
Do meu pai, falamos noutro lado ok?
Na Minha Caixa de Correio
Há 19 horas
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