A miuda mais gira do planeta e arredores está quase quase a fazer dois anos. (mais gira e mais teimosa também, mas não lhe digam que eu vos disse).
Quando comparo os preparativos da festa dos 2 anos dela com os 2 anos dele, vejo que muita coisa mudou. Claro que mudou, não são só os quase 4 anos que os separam, mas a conjuntura económica que vivemos.
Fico um pouco triste com os preparativos, com o ter de reduzir, o não poder fazer. Mas ao mesmo tempo, penso em tantas famílias, onde festas de anos são uma utopia, onde o que importa é sobreviver o dia-a-dia, e nós felizmente ainda podemos fazer uma festa. Pequena é certo, famíla e amigos chegados, mas podemos.
É óbvio que é tudo feito em casa menos o bolo de anos, o único encomendado, que passe a publicidade vai ser feita a encomenda ao Continente já que até agora estamos contentes com o serviço. Mas quando me vejo a cortar no resto, a ver onde posso poupar, também penso naquilo que é mais importante: a minha filha não se vai importar se teve uma festa que custou milhares de euros, aliás com dois anos ela nem sabe o que são euros, o que eu quero que ela sinta é o amor, o carinho e a importância enorme que ela tem na nossa vida.
É em momentos de crise que damos valor áquilo que é mais importante, já ouvi dizer. Não sei, talvez, não concordo totalmente. Acho que em momentos de crise as pessoas começam é a abrir os olhinhos e a pensar que as festas são para os miúdos e não para ostentações.
Por mim falo quando digo que os pais querem o melhor para os filhos, mas será o melhor as grandes festas? Será o melhor termos as crianças cansadas com tantas e tantas actividades e distrações? Ou será o melhor sermos poucos e rodeá-los de amor e fazê-los sentir que são verdadeiramente especiais e importantes para nós? Que são O impulso que dá vida ao nosso coração?
Talvez a crise sirva para isso também. Por cá teremos uma festa caseirinha. Com gelatinas, mousse, salgados, sumos, água, cerveja para adultos, batatas fritas, pipocas, o rei da mesa que é o bolo de aniversário e principalmente quero, desejo e estou a fazer por isso, mesmo que me tire horas de sono, que a aniversariante se sinta uma verdadeira Princesa no seu dia especial, em que comemora uns belos dois aninhos.
Na Minha Caixa de Correio
Há 20 horas
5 comentários:
Para nós custa ter de "cortar", mas pensa no que ela vai reter da festinha dos 2 anos?
Que se divertiu imenso, com as pessoas que mais gosta. Isso sim, é o mais importante.
Importa é que ela se sinta muito especial nesse dia!
Acho que cada um deve fazer a festa que pode e principamente, a festa que gosta!
Para mim, fazer uma "grande festa" não significa que as crianças tenham muitas atividades e se cansem. Significa que estão juntas, num espaço que decorei o melhor que pude, e que têm umas horinhas para brincar, brincar, brincar!
Beijinhos e bons preparativos!
Também concordo contigo. eles não ligam ao conteúdo da festa mas sim às pessoas que estão ao redor deles e ao amor e carinho que lhes é proporcionado. Em nenhuma festa do Martim fiz grandes festarolas. tivemos a presença dos avós que vieram do Porto de propósito, primos e tios. Depois, também há a dita pequena festa na escola com os coleguinhas. Nada mais! Este ano, inclusivamente, por problemas graves familiares, cancelei a festa dele e substitui-a por cinema, carrocel, pipocas, pizza e bolo em casa a seguir. Penas que não se divertiu só com os primos? Acho que todos aprendemos com esta crise. Não deves ficar triste. Vais fazer a melhor festa que podes, dentro das tuas possibilidades e para os fazer felizes, não precisamos de muito.
beijinhos
estou de acordo contigo!!!
bjs
Ai n me digas nada, o Eduardo quer uma festa este ano, para retribuir aos amigos e ainda por cima como vai mudar de escola, vai ter amigos dos 2 lados... mas enfim, vamos ver o que se pode fazer
Bjs grandes
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