segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O Principe mais velho

Postado por Nany às 2/10/2014 01:06:00 da tarde
Tem 7 anos, é doce, é reguila, refila com voz de choro, diz que não fala mais connosco, que ninguém gosta dele aqui em casa, deita-se na cama com birra a espernear e detesta ser contrariado. Ninguém disse que educar é fácil, mas tem alturas que temos de nos impor e os castigos são para cumprir. Sempre que faz das dele fica de castigo e pode espernear à vontade que o castigo só aumenta. Faz as coisas normais de qualquer miúdo de 7 anos, descobriu algumas palavras diferentes na escola, mas já lhe explicámos que não as deve dizer (Tia São lembras-te daquela conversa do puto? Pois é o feminino foi para a mana). Sempre que é ameaçado de ficar sem jogar ou não poder ficar a ver tv até mais tarde no fim-de-semana já pensa duas vezes. Já levou palmadas, uns puxões de orelhas, tem medo da colher de pau e fica logo em sentido só de a ver, apesar da mesma não ter acertado no seu rabo mais de 2 ou 3 vezes, já levou com o chinelo quando faz as birras na cama aos gritos. É uma criança com a qual se consegue falar e podemos explicar-lhe o porquê das coisas que mesmo ficando triste ou zangado ele percebe. Adora os manos, a mana chateia-o e ele retribui mas está sempre preocupado com a princesa rainha Sarinha e só não lhe faz mais mimos porque ela não deixa. Adora o mano de paixão e fica triste porque não o deixamos andar com ele ao colo. Está a crescer a olhos vistos, adora a escola - menos ser distribuído - adora ler e está sempre a pedir para fazer trabalhos (Deus o conserve assim). É o meu menino de ouro que faz companhia, conversa com sentido, perguntas assertivas, parvoeiras e que adora comer em restaurantes, especialmente no McDonald's.

3 comentários:

Anónimo disse...

Eu também dou palmadas à minha filha de 5 anos, quando falo em palmadas é óbvio que não são palmadas a sério valem pelo gesto e não pela dor que causam, acontece às vezes não medir bem a força e dar-lhe umas, (poucas) mais fortes e lá fica ela com a minha mão marcada no rabo e é aí que fico cheia de remorsos porque magoei o ser que eu mais amo no mundo. Acabo sempre a pedir-lhe desculpa por lhe ter dado a palmada com mais força daquilo que queria. Agora não querendo meter a foice em seara alheia não vejo razão para bater numa criança com chinelo ou colher de pau.

Anónimo disse...

palmadas, chinelo, colher de pau. Que horror!!!

Anónimo disse...

palmadas, chinelo, colher de pau. Que horror!!!

 

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