Perguntei ao Pedro como lhe tinha corrido o dia, o teste de Estudo do Meio, se tudo estava bem, o costume.
Falámos sobre o casaco que ele não sabe onde deixou e que é o seu casaco de inverno, que tem de ser responsável pelas suas coisas e afins.
Só depois do pai estar em casa, dele ele ter refilado que não queria tomar banho, de ir a contra-gosto tomá-lo sozinho, é que falámos do D.
Fiquei a saber que sim, que lhe voltou a bater mas que ele se defendeu e o outro não estava a espera da reação. Vamos ver hoje, senão vou seguir o conselho do recadinho escrito como me disse a Tia São.
Eu sei que os miúdos por vezes têm parvoíces que não lembram a aninguém, sei que nos recreios é impossível ver tudo e tomar conta de todos pela falta de pessoal, sei que a Profª além de ter de dar a matéria da 2ª classe, tem também meninos que ainda estão na 1ª e outros que precisam de um acompanhamento maior, sei também que ela é uma pessoa e que tem as suas situações pessoais mais ou menos complicadas, mas é o meu filho e eu não consigo ficar sossegada.
Não é preciso bater ao D. É preciso explicar-lhe que bater é errado. É preciso que a Profª dele lhe diga que é um comportamento incorrecto.
Além de toda esta situação, e por causa dela descobri que um miudo da turma do D. tem um grupinho de amigos, com os quais bate, aterroriza e inferniza a vida de outros. Miudo esse que já teve duas advertências da directora da escola. Miudo esse que na creche foi o principal causador pela saida de um colega, e que agora andam na mesma turma.
Ai que são crianças. Ai que são miudos. Ai que isso entre rapazes é normal, são homens.
Ai que não é. Ai que não quero isso para os meus. Ai que não acredito na violência. Ai que me sobe a mostarda ao nariz quando os adultos não pensam que agora é a hora de agir, de corrigir comportamentos agressivos. Ai que quando crescerem e forem violentos, ai que ninguém sabe de onde é que aquilo veio.
Ai. Ai.
Na Minha Caixa de Correio
Há 19 horas
3 comentários:
Pois eu passei pelo mesmo com a minha Margarida. Foi mandada das escadas e, quando estava no chão foram-lhe pisados os dedos dos pés pela mesma miúda, miúda essa que a andava a pressionar para que ela lhe desse uma Monster High. Como na escola não resolveram o assunto, o meu marido falou directamente com a miúda. Este ano não tem havido problemas.
Pois, são miudos mas são cruéis como o Diabo, e atitudes destas não podem ficar impunes, não só por causa dos nossos filhos que apanham, mas também porque quem bate tem de ser chamado à atenção, não há volta a dar-lhe! Manda o recado... depois log vÊs o que é que a escola e os professores fazem... o recado vai obrigá-los a tomar uma atitude. Senão, podes sempre ir pela via do Timtim Tim e falar directamente com o miúdo ou os pais dele...
Que coisa má! Eu detesto essas situações ...
Há miudos maus, existem maus país, há falta de educação e custa mandar os nossos lá para o meio ...
Eu digo ao meu para se defender se lhe baterem... Já passou por algumas situações desagradaveis, mas nada desse bullyng!
Queixa-te, mostra-te atenta, se for preciso fala com a coordenadora de estabelecimento ( já que pelo que percebi o miudo não é da turma do teu).
Existe um estatuto do aluno que tem procedimentos a adoptar quando há agressão !
Bjs
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