quarta-feira, 2 de março de 2016

Manos

Postado por Nany às 3/02/2016 03:15:00 da tarde
Podem ser a melhor coisa do mundo.
Podem ser a pior coisa do mundo.
Nunca quis ter um filho único como eu sou. Sempre associei ter um mano a ter um amigo, um companheiro para bons e maus momentos, ao longo da vida, com que podemos dividir coisas que não dividimos com os pais, que não confiamos a amigos de fora.
Gosto de ver a interacção entre o meus filhos. A forma como eles, camalionicamente, se adaptam às personalidades, às situações, às idade e gostos.
Por vezes tenho de apartar as discussões. Outras oiço as queixinhas. Outras vejo e oiço os mimos, as preocupações, as brincadeiras.
Se ter um irmão é bom? Espero que para os meus filhos seja. Que sejam irmão, amigos e companheiros.
Que o elo entre eles, que tento cultivar mas não posso forçar, cresça e se solidifique.
É giro ver o Pedro ser o mano crescido e responsável. Este meu miudo foi mesmo feito para ser mano crescido, o cuidado, a preocupação, a paciência e a atenção que ele tem com os mais novos é enternecedora. Claro que às vezes não tem pachorra nenhuma para os aturar, e outras tantas vezes nem lhe apetece ouvi-los, mas a busca com o olhar está sempre presente.
A Sara, tíipica menina, mãe do mais pequeno, desafidora do mais velho, que tenta ultrapassar, fazer e melhor que ele, mas a quem procura e fica desasada quanto ele não está.
O Filipe, bebé, miudo maroto, que sabe como brincar com a mana e com o mano. Que sabe o que fazer para os chaterar, ou por outro lado como os convencer a fazer aquilo que ele quer.
Gosto de os ver brincar em conjunto e em separado.
Quero é que o amor entre eles cresça e se mantenha.
E ser filho único, também é muito bom, ou muito mau. Depende das situações. Eu que o diga, que às vezes quero muito ter um mano, e que também me habituei a não ter nenhum.

2 comentários:

Eu tou escondida on quarta-feira, 2 de março de 2016 às 22:32:00 WET disse...

Acho que é o melhor "presente" que se pode dar a um filho...

Raquel Ribeiro on quinta-feira, 3 de março de 2016 às 22:30:00 WET disse...

Pois aqui por casa tenho um filho único! Não sei como seria se tivesse outro! O meu marido é filho único e nunca sentiu falta de irmãos, eu tenho 1 irmã e posso dizer q só agora bem adultas (depois dos 30) é que somos mais próximas!
Foi uma opção nossa!

 

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