Não, não tenho.
Não sou defensora das palmadas, mas também não sou defensora de não dar uma plamada no momento certo. Vou explicar, antes que me digam que gosto é de espancar os miudos:
-se estão com birra de sono, de cansaço vou bater porquê?
-se estão a chorar, mesmo com os decibéis super elevados, é a palmada que os vai fazer calar?
-se estão a fazer um disparate normal da idade, em que basta arregalar os olhos ou dizer o nome num tom mais elevado, vou bater porquê?
-se faltam ao respeito, se fazem algo grave não dou uma palmada porquê?
Dar, aó porque posso, e sou grande e quem manda aqui sou eu não resolve.
Já levei tareias, uma a cada semana, e se querem saber porquê eu não sou capaz de vos dizer. Se eram bem dadas? Se calhar eram. O que aprendi com elas? Que mais vale (valia) estar calada do que fazer prevalecer o meu ponto de vista, ou explicar a razão porque tinha feiro/dito algo.
Não quero isso para os meu filhos, Quero que saibam que com educação, com argumentos válidos podem e devem fazer valer o seu ponto de vista, mesmo que 99,99% das opiniões sejam contrárias.
Quero que saibam que a mãe sou eu. Que sou amiga, mas que sou a mãe.
A mãe, não a carrasca das palmadas. O tens é que lhe dar uma palmada bem assente, só porque dá jeito aos outros comigo não resulta.
Se com um filho conseguimos conversar, fazer ver as situações, retirar-lhe os previlégios (como por exemplo não jogar playstation), com outro isso não resulta. As conversas não entram da mesma forma, os privilégios são outros.
Sou mais por responsabilizar, ensinar que certos comportamentos têm certas consequências, do que bater. Bater só gera violência, revolta, angustia e falta de confiança.
Não, bater não resolve.
Eu sou mais de gritar, avisar e castigar. Às vezes salta palmada. Mas é na última instância e é uma palmada.
Sou defensora da educação com base na confiança e não no medo dos pais.
Na Minha Caixa de Correio
Há 9 horas