De Filipe malandreco.
De miudo giro e reguila, com ar de que não foi ele mas foi.
De miudo espertalhaço, que quer descobrir tudo, ver tudo, mexer em tudo.
Continuas a adorar banho, bolas, cócegas, o mano, comer livros, os caracóis da mana, mexer no caixote do lixo.
Gatinhas a toda a velocidade, já te pões em pé agarrado a qualquer coisa, nem que seja à parede. Dás um passinho entre um ou outro local, desde que te segures bem e por exemplo, tenhas a cadeira perto do sofá. Se te agarrarmos já dás passinhos e pedes mais. Quando te agarras ao andador é ver-te desatar a correr a casa toda, e o ar de liberdade com que ficas é uma maravilha de se ver.
Gostas de te sentar nas cadeiras pequenas e ficas sossegado, com um lápis em cada mão à espera de um papel para escrever.
És delicioso e amoroso. Quando queres colo pões os bracinhos para cima e pedes mimo.
Dizes olá e mamã, acordas com o maior sorriso do mundo e passas o tempo todo a palrar. Gostas da música que te canto desde que nasceste ao ouvido para dormir, mas gostas também das músicas que a mana te canta. Enroscas-te no meu colinho e pões a cabecinha no meu ombro, e ali ficas tu, no mimo, a receber beijinhos e a querer mais.
Quando não gostas de algo refilas, resmungas e choras. Gostas de te fazer ouvir e perceber. Adora colo para veres tudo o que andamos a fazer e abres as gavetas e os armários para veres o que está lá dentro, embora nem sempre retires de lá as coisas.
És uma verdadeira delícia de bebé maroto e és o nosso amorzinho pequenino, ou o pocoyo como te chamamos.
Amo-te daqui até ao sol e de volta um milhão de vezes.
Beijos grandes da tua mamã
Na Minha Caixa de Correio
Há 9 horas